Publicado por: historiaunisantos | novembro 24, 2009

Fillippo Brunelleschi: A vanguarda artística do
final da Idade Média

A palavra renascença encontra seu significado em “nascer de novo”, e quando os italianos diziam que a arte de Giotto era tão boa quanto à dos antigos, notamos a inclinação desse artista aos moldes do período clássico, em que os parâmetros greco-romanos ditavam a busca do belo.
Roma foi o centro urbano detentor e patrono da arte até as migrações bárbaras, logo, os italianos nomearam de arte gótica o período da Idade Média entre a Renascença e a queda do Império, e responsabilizaram os godos pela perda das formas da arte do período clássico, trazendo à luz a renascença, que poderia buscar a grandeza perdida de Roma.
Hoje, sabemos que é uma falácia sustentar a tese dos italianos daquele período, pois 700 anos separam o início da Arte Gótica das migrações dos godos, e ainda usamos termos como “vandalismo”, para identificar a destruição da beleza de um objeto.

O período denominado Idade das Trevas, assistiu a Itália sofrer um atraso tecnológico que não possibilitou a sua ascensão à vanguarda artística do período. Por esse motivo Giotto era considerado entre os seus, inovador.

Catedral de florença

Catedral Gótica de Florença

Florença, cidade mercantil de expoentes pré-renascentistas como Dante, busca reviver o classicismo no início do século XV com um grupo de artistas que rompem um antigo e inauguram um novo conceito de arte. O líder desses artistas foi o arquiteto Filippo Brunelleschi (1337-1446), que trabalhou na Catedral de Florença de estilo gótico. No seu projeto e construção a catedral possuía um empecilho: não existia espaço o suficiente para a construção do seu Zimbório. É nesse contexto que Brunelleschi projeta uma abóbada formando um imenso zimbório preenchendo o dito espaço.
Após esse feito Brunelleschi ganha notoriedade entre os florentinos e passa a trabalhar em novos projetos que anseiam pelos ideais do renascimento. Filippo passa uma temporada em Roma, estudando ruínas e palácios da época áurea do local.

Quando volta a Florença encontra dificuldade em executar seus projetos, por não poder utilizar todos os dogmas artísticos greco-romanos sem pensar nas necessidades da cidade durante a era quatrocentista.

Capela Pazzi

Capela Pazzi

Então Brunelleschi parte da arte que vigorava naquele período para rebuscar nas formas clássicas, novos modos de harmonia e beleza. Notamos a realização desse ideal na Capela Pazzi, onde os estudos em Roma são expostos nas colunas, pilastras e arcos de tal empreitada.
No interior dessa capela notamos uma preocupação com a forma e proporção, que se diferenciava do escorço grego ou da profundidade dos pintores helenísticos, era um contraste de cores que bebia em fundamentos da matemática: assim nascia a técnica da perspectiva, a qual os pintores renascentistas como Massaccio, iriam utilizar em suas telas.

A Santíssima Trindade

A Santíssima Trindade de Massaccio

No caso de Massaccio podemos notar essa influência no quadro A Santíssima Trindade, possível encomenda de um mercador que se faz presente na obra, junto de sua mulher.
A intensidade da euforia entre os artistas da época pode ser a explicação do por que dos conceitos elaborados por Filippo Brunelleschi terem perdurado durante 500 anos no meio de arquitetos europeus e americanos. Certamente, ele conseguiu dar vazão a uma nova era.

Publicado por: historiaunisantos | novembro 4, 2009

Da série: Sobre Filmes de História Medieval

Post sobre filmes que retratam a Idade Média


A maioria dos contos de fadas são inspirados em histórias da idade média que, quase nunca, tinham os finais felizes das adaptações contemporâneas.

Shrek é uma grande sátira aos contos de fadas com um humor refinado e se tornou um clássico não só da animação, mas como de toda a história do cinema.

Publicado por: historiaunisantos | outubro 28, 2009

Biografia de Clotilde Paul

Clotilde Paul é professora titular do Departamento de História da UniSantos – Universidade Católica de Santos. Lecionou no Colégio São José, no Colégio Monte Serrat (hoje Santa Cecília), no Liceu Coelho Neto e na Escola Municipal Lourdes Ortiz, onde foi admitida por Concurso Público de títulos obtendo 1º lugar.Leciona há 46 anos, sendo 28 no magistério universitário.

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Clotilde Paul, nasceu em Santos, fez seus primeiros estudos com as Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado e completo-os no Colégio Coração de Maria e no Colégio Canadá, onde cursou o Clássico.

Formou-se em Línguas Neo-Latinas: Licenciatura e Bacharelado em 1960.

Formou-se em Direito em, 1965 e em História em 1969, carreira que escolheu seguir.

É Mestre em Literatura Portuguesa pela PUC/SP e Doutora em História Social pela USP com a tese: “Presença da Inquisição em Santos, no séc. XVIII”.

Foi Diretora da Faculdade de Filosofia da UniSantos, entre 1982 e 1985 e presidente do conselho coordenador do Instituto de Estudos Portugueses de Santos, também é membro da Comissão de Cultura e da Comissão de História da Prefeitura Municipal de Santos.

Durante sua gestão como diretora da Faculdade de Filosofia da UniSantos criou a  Semana Fafiana, o Centro  de Documentação da Baixada Santista, a Galeria Benedito Calixto e o Centro de Estudos Folclóricos Profº Albino Luiz Caldas.

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